ÉTICA
Semana 01
Por: Alessandra Rodrigues Silva
Por:Marcela Defanti Saluci
o contexto Ético anterior a Aristóteles e os conceitos-chave da ética aristotélica.
A Ética antes de Aristóteles.
A noção de virtude nasce, provavelmente, com os escritos de Platão, o qual alem de propor uma concepção ética própria, relata também as principais ideias de seu mestre Sócrates.
Platão é responsável por ter adotado o conceito de virtude, no sentido atribuído hoje ao termo, excelência moral.segundo Platão, todos os entes, os animais, mas também os entes artificiais e ainda a cidade, realiza uma atividade própria deles, no caso do homem independente de qual atividade exerça, pode ser classificada com o bem ou o mal.desta forma a virtude é portanto uma forma de conhecer como realizar da melhor forma certa atividade.
as principais qualidades morais citadas por Platão seriam: a sabedoria, a coragem,a temperança e a justiça, na qual desempenham suas funções no comportamento ético em relação ao bem comum e a coletividade. ele descreve que o grande e maior dos males é realizar atos injustos, podendo o bem ser ensinado, pois a virtude esta na opinião correta e no atingir a verdade.
este será um ponto criticado por Aristóteles, o qual condena a tendencia, especificamente de Sócrates mas de certo modo também para Platão de exagerar na importância da razão para a ação.
Sócrates acreditava que todas as virtudes são ciências de modo que conhecer a justiça e ser justo se coincidem.
já para Aristóteles a doutrina socrática de Sócrates é fruto do esquecimento da parte emocional da alma, para Aristóteles o importante não é saber o que é a coragem que desejamos, mais sim sermos corajosos, nem que é justiça, mais sim sermos justos
a ética platônica tem a finalidade de conduzir o homem ao bem, ela serve de base para conhecermos a ética e a politica, onde não pode ser fundamentada no prazer, por isso que tem a ideia de ordem e justa proporção, dessa forma temos que saber equilibrar os elementos com os mesmos fins, ou seja, a inteligencia e o desejo devem possuir a mesma medida.
para Aristóteles a ideia principal é demonstrar que a vida na sua essência e pautada na ética, tal como concebida pelos gregos , e que tal afirmação continua vigente .devemos honrar crenças e valores, aproximando-se o discurso da ação.
a ética é uma característica da ação humana, um elemento muito importante na produção da realidade social, todo ser humano possui um censo ético, uma especie de consciência moral e por isso esta sempre avaliando e julgando as ações.
Unidade ou multiplicidade das virtudes
A questão da multiplicidade da virtude seria o fato de temos
várias virtudes, pois podemos entender que cada parte da nossa alma exerce uma
função, que seria a virtude, a questão da virtude não seria só a sabedoria, mas
sim que um agente exerce qualquer tipo de multiplicidade, a questão de que não
só a sabedoria é uma virtude.Com isso Aristóteles nos mostra alguns conceitos
da éticas Aristotélica, começando com a virtude, que seria a nossa capacidade
principal de realizar uma função; a doutrina do justo meio, seria a questão de
meio termo, o agente e elogiado por quase fazer o bem e desculpado por erra
pouco, então podemos entender que o agente ele tenta acerta o meio termo, a
questão de ser bom e quase bom; a noção da escolha deliberada, seria a questão
do agir completamente pela razão e não pela moral; e a noção de disposição,
seria o fato da nossa segunda natureza seria o nosso habito a disposição da
vontade de agir.Então podemos entender que Aristóteles nos mostra que a virtude
e algo que cada um tem e que não só a sabedoria e sim todos os outros dons,
outras maneiras de agir.
Fonte:Apostila Ética 2,semana 1,Professora: Bárbara Botter/Sead-UFES e Professora: Claudia Gomes Farias.
Fonte:Apostila Ética 2,semana 1,Professora: Bárbara Botter/Sead-UFES e Professora: Claudia Gomes Farias.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=eE9J4oHop0E
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=1O2UiA_MkWc
Ética 2 - Semana 02
Por: Ivone da Silva Santos Romano.
Felicidade, virtude e razão pratica.
Felicidade é uma palavra que agrega todo e qualquer valor,no qual se esteja buscando ,então o que se diz os estudos feitos por Aristóteles,ele analisa a noção de virtude ética ou moral,e chega a conclusão das condições,para se alcançar,sendo que os atributos essenciais é a diferença da virtude dianoética. Pois a preocupação de Aristóteles era a definir o que é a felicidade e aos poucos o filosofo aumenta a sua noção de que seja essa tal felicidade.
Aristóteles chega em fim a um conceito a respeito do vem a ser a felicidade,para o filosofo é apenas um modo de vida,que nos é dada com a conquista de nossas realizações,nossos objetivos ,sonhos , casa,carro, saúde,financeiramente e familiar,tudo em harmonia com virtude,por que cada um de nos temos os nossos próprios desejos.
O filosofo observava as duas característica atribuídas a felicidade,a primeira é a relação entre a racionalidade ou seja a razão,e a segunda é considerada por ele que a felicidade é uma atividade e não um estado psicológico da alma,portanto conclui que a felicidade não é um negócio instantâneo,sim uma plena realização do homem,para que se conquiste é necessário que o ser humano necessite do seu atributo essencial que é a razão,pois ele acredita que a felicidade trata-se de um fundamento.
No seu livro Ética a Nicomaco ele esclarece que a felicidade é um fim ultimo,cabe traçarmos objetivos para que seja realizado,para o filosofo a felicidade é boa,é um bem perfeito,completo e acabado,a mesma não é comprada com qualquer tipo de bens,provavelmente a felicidade não se encontra em alguma coisa que queremos possuir.
Aristóteles nos lembra que o fiel propósito da natureza humana é o exercício do pensar,pois a função é própria do homem,e de seus próprios raciocínio sobre o conceito de felicidade,isto é a função que pode ser realizada de uma forma simples ou com excelência,de forma efetiva. Agir com a razão e a emoção,mais com a alma emotiva. O atributo é próprio do homem é a posse e o exercício da razão,logo não haveria ação humana na intervenção da racionalidade,por que a razão não age na ausência das emoções,então agimos com alma que é a emoção ou com a razão.
Fonte:Apostila Ética 2,semana 2,Professora: Bárbara Botter/Sead-UFES e Professora: Claudia Gomes Farias.
Ética 2 - Semana 03
Por: Wemerson Antonio Pacheco Lugão Fraga.
A ESSÊNCIA DA VIRTUDE MORAL
Incrível a
comparação, devo dizer, que os médicos da escola hipocrática costumavam dizer: que a saúde é a harmonia entre os humores
contrários, ao passo que a doença é seus excessos. Então desse modo nossa vida é
levada. Um corpo saudável é capaz de proezas incríveis, ao passo que o corpo
sem saúde ou debilitado não suporta os rigores que a vida lhe submete. Portanto é
assim, desse modo na nossa essência. As virtudes representam a saúde e ao contrário
disso é o vício que distroe a mesma. Um homem virtuoso é saudável por excelência e um
homem cheio de vícios acaba por se deteriorar gradativamente, mesmo achando que
isso lhe faz bem.
A SABEDORIA PRÁTICA E SUA EXCELÊNCIA
Fonte:Apostila Ética 2,semana 3,Professora: Bárbara Botter/Sead-UFES e Professora: Claudia Gomes Farias.
Ética 2 - Semana 04
Por: Inês Pereira do Nascimento Silva.
A RACIONALIZAÇÃO DO DESEJO.
Em Aristóteles as
paixões e as ações voluntárias são
fatores existentes na formação das
virtudes ,para ele,esta no agente o princípio da ação e o próprio conhece as
circunstâncias em que a ação se desenvolve,com esse conhecimento ele pode agir para a sua realização, a
realização dos seus desejos, racionalizando-os, decidindo o que fazer, como e
quando fazer, essa é uma ação voluntária,em se tratando da voluntariedade,e a
ação involuntária se dá quando não parte do agente a ação, e este não tem conhecimento das
circunstâncias em que a ação se desenvolverá ,nesse caso agente é obrigado a escolher
entre A,B ou C diante das circunstâncias que lhe são apresentadas. A deliberação do desejo é a escolha do agente
, é a razão prática, a decisão de qual desejo deve ser priorizado,para alcance
de sua satisfação e do outro . Para tanto é necessário ter um caráter
virtuoso,de bons hábitos e boa educação para culminar em bons desejos ,pois
bem,ao considerar que delibera-se sobre
os meios e que os fins são postos pelo desejo,o agente é então
responsável por seus atos e realizações.
“Tomás de Aquino explica: nada é por si mesmo fim ou meio,
pois aquilo que era fim numa cadeia de ações torna-se meio para um fim
superior”.
O desejo de sempre
desejar algo mais,algo maior e ou melhor.
Fonte:Apostila Ética
2,semana 4,Professora: Bárbara Botter/Sead-UFES e Professora: Claudia Gomes Farias.
Ética 2 - Semana 05
Por: Joice Janaína Vieira Campos.
1. 1. A Tendência Não Correto ao Fim: O Mal a Moral
De
acordo com Aristóteles todos os atos e ações humanas tendem a seguir e
perseguir o “bem”, deste modo este “bem” tão almejado denomina-se “Felicidade”,
que é para muitos vista como a virtude suprema do ser humano, que pre necessita preencher alguns requisitos e características que lhe permitam
alcança-lá em sua glória e plenitude, assim sendo é de extrema importância
“desejar corretamente e agir de acordo com a razão prática, obedecendo as
circunstâncias adequadas” ou seja pode -se entender que na definição de virtude
de acordo com Aristóteles encontra-se na justa medida, onde não de deve pecar
por excessos nem pela falta do mesmo.Aristóteles afirma ainda que aqueles que
não alçaram os valores e sua maturidade ética são classificados como
“Analfabeto Moral” que são classificados em 5 perfil diferente de pessoas
viciosas.
1.1. O Akolastos: tem como a priori o prazer supremo ,
desejando e buscando preencher o próprio desejo. Sem se arrepender se
assemelhando muito a crianças indisciplinadas que não foram educadas com rigor;
1.2. O Malakos: Não visa o prazer, mas evita de todas
as formas possíveis e a todo custo a presença da dor. No entanto e incapaz de
resistir qualquer tipo tentação;
1.3. Theriotes: Encontra-se no limite da humanidade,
mostrando claramente o oposto ao divino. Com uma aparência humana, é um monstro
1.4. O Agente Acrático: E vista como a
fraqueza da vontade destacada claramenteno Livro VII, Aristóteles que define
acrasia como uma fraqueza moral e é um dos seus vícios que mais lhe interessou.
Deste modo mostra mesmo que o homem, consciente da ação correta, ainda sim
muitas das vezes age de forma contrária. Traindo a si mesmo e seus próprios
princípios. E mergulhado em suas paixões e desejos, foge a razão, ainda que
tenha o conhecimento do “bem”.
2. O vicioso satisfeito e
em paz consigo mesmo: o Kakos:
O
Kakos nada mais é que o vicioso plenamente satisfeito e em paz com sigo mesmo,
um ser humano já acostumado com os maus hábitos, ou seja, se trata da pessoa
que voluntariamente adquiriu o hábito do vicio.
Deste
modo e a forma como cada individuo realiza suas escolhas em relação aos meios
para alcançar seu fim almejado, é que vai diferenciar uma ação virtuosa de uma
viciosa
O
kakos age muitas vezes injustamente imaginado que esta agindo bem sem possuir
ou demonstrar assim nenhum tipo de arrependimento, Isto acontece porque ele
aprendeu errado, ou em muitas vezes apenas não aprendeu. Pois ocorreram então muitas
falhas em sua educação, onde não foi capaz de assimilar, entender e aceitar as
regras sociais e políticas da sociedade que habita, o impedindo assim de sabe
discernir quando certa ação é boa, ou que certa ação é ruim e deve ser evitada
ou corrigida, deste modo age injustamente com a firme persuasão de que está
agindo bem e com isso não sente arrependimento. De acordo com Aristóteles são
pessoas incorrigíveis. No entanto muitas vezes a ignorância do vicioso advém
também de sua negligencia, porém nem tudo que resulta da ignorância deve ser
punido mais também nem tudo que resultado da mesma pode ser perdoada.
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