FILOSOFIA DA CIÊNCIA 

 Introdução: 
O problema do pensamento.

O conhecimento e o conhecimento da realidade
Esse é um problema de difícil resolução,mas que precisa ser resolvido. Na obra literária: A nova aliança-metamorfose da ciência .(1991),seus autores Ilya Pregogine , físico russo  e Isabelle stanges, professora francesa de filosofia,fazem uma introdução às diferenças, qualidades de conceitos sobre “ciência clássica”e os novos “paradigmas na ciência”.
Preparam a obra após examinar a Ciência Clássica , em seu contexto científico e cultural compreendido desde os séculos XVII  até meados do século XIX, e após reconhecendo na prática  científica o que era  a realidade, a qualidade, as diferenças na visão de mundo, e a ligação, relação entre homem e natureza. O que julgamos conhecer, o que cremos ser real,pode ser só o que nós percebemos ,só o que esta na nossa mente, capturados pela nossa percepção,pensamentos, experiências , impressões.  A minha realidade não significa a realidade do mundo, algo que tem um determinado significado para mim, normalmente podem ter ou ser sensação e propriedade  , que são sentidos e diferentes. As sensações referem-se ao conhecimento ,ao nosso interior ,ao que pensamos conhecer  e as propriedades referem-se a algo próprio, particular,de um referido objeto. Para se chegar a solução do problema do conhecimento verdadeiro, para ultrapassar  o problema das qualidades secundárias, precisamos mergulhar, nos jogar na busca do que é real,verdadeiro, e não nos contentar com o aparente, com o que parece e pode não ser.
Eles julgam ter a ciência o conhecimento verdadeiro das coisas e que pode nos mostrar o real no mundo para além do que experimentamos,para além do que a nós se aparenta se apresenta, e do que observa nossas referências sensoriais , veem o atomismo como resolução, passando pela história das ciências,da física, formando uma concepção mecanicista e fisicalista  da realidade. Assim ,ainda que reconheça que o conhecimento venha também das sensações , estas são compreendidas como mistério pela ciência.
Por: Inês Pereira do Nascimento Silva.

Fonte:Apostila  Filosofis da Ciência, Fase 04, semana 06, Professores: Claudia Murta e Mauricio fernandes/Sead-UFES.


Ciência Clássica
A ciência clássica teve o seu apogeu no século XVII, e assim nasceu o pensamento moderno dos filósofos Galileu e Newton, e se faz renovar a aliança entre o homem e a natureza. Vindo de uma natureza que atendia pelo nome autômato (ou máquina), nos trabalhos dos cientistas de hoje, pois o mundo natural respeita às leis da matemática, por que a matemática é a porta para o mundo natural, como hoje, ontem e sempre o seu ritmo é calmo e contínuo, comparado a uma máquina, que segue o seu compasso já programado,e o dialeto da matemática está lá, por exemplo uma máquina de lavar roupa, tem a sua programação, o seu tempo para fazer tudo.
A linguagem matemática têm em  seu papel importante na ciência clássica e o seu objetivo é de representar a realidade da natureza, levando em consideração que a natureza é um conjunto ordenado por leis,a matemática têm por finalidade a atribuição de representar a afinidade, a cadência e as definições deste conjunto. Dentro da concepção clássica existe um princípio geral, pois é a onde existe ordem, também existe a lei. A ciência reconta que a natureza condiz a um conjunto ordenado e previsível de leis. Tendo uma particularidade na física clássica, por que torna a sua aplicação na linguagem matemática se trona basicamente objetiva e os seus princípios universalmente válidos e não depende da sua interpretação subjetiva, o mundo da física clássica era totalmente separado do homem, por que o homem e a experiência humana, não existiam lugar no conhecimento da natureza.
A aliança feita pelo homem e a natureza provinham dos princípios matemáticos, pois não se misturavam com a experiência humana busca da verdade e do conhecimento. A apresentação do posicionamento dos objetos físicos estão ligados aos enunciados logicamente próximos, isto tudo tem como exemplo do esquema conceitual da mecânica clássica,pois tanto os átomos está na direita ou na posição esquerda são considerados enunciados equivalentes, que podem ser verdadeiros ou falsos, claramente não é possível que um seja verdadeiro e ou o outro seja falso.
O que chamamos o surgimento lógico do terceiro excluído ( p v q lê-se p ou q) que tem por objetivo retribuir a um princípio básico no universo bivalente da lógica clássica,no universo da escrita a mecânica clássica,se compara a lógica clássica,por que corresponde a dois valores lógicos( o objeto está em um ponto ou ele não está em ponto),temos então uma escrita lógica bivalente do estado do objeto,tudo depende da concepção da leis da natureza,as leis da natureza expõe as coisas assim,elas não poder ser diferentes.
A ciência clássica apresenta que a natureza unitária tem a necessidade de diferentes qualidades, ela demonstra e atesta o objetivo do saber cientifico,  que é a invenção de um mundo externo ao homem e as leis são abarcadas a todos.
No século XVIII  Newton é intitulado de Moisés, a quem as tábuas da lei foi revelada, Newton é o homem que descobriu a linguagem que a natureza tanto fala e a sua essência estruturada, vem de um contexto histórico e cultural, as descobertas cientificas valoriza os paradigmas experimentais de pesquisa.
Então um questionamento, qual é o melhor modelo de experimento poderia está além das máquinas, a construção e a invenção das máquinas, favorecem a possibilidade de testar e implantar as idéias, a natureza-máquina elas seguem uma lei de estrutura mecanicamente ordenada por que as coisas não acontecem por mero acaso, houve uma explosão grande nos modelos de máquinas, sendo o relógio considerado a melhor metáfora do espírito mecanicista, pois está metáfora nos leva ao mundo-relógio que nos lembra ao Deus-Relojoeiro. Um ordenador e arquiteto e, sua razão que põe em prática a natureza das leis e sua matemática escrita. Na natureza nada acontece por acaso, o futuro corresponde ao passado, as máquinas construídas, precisam de assistência mecânicas ordenadas no mundo: programação e regularização,programação quanto ao seu tempo e regulação quanto ao seu movimento.       Então o Deus-Relojoeiro realiza a programação e a regulação no mundo impondo sua vontade no momento de sua criação por semelhança, os construtores e engenheiros puseram em prática suas máquinas, as mesmas origens e produziram a mesma cena da criação de Deus.

Por: Ivone da Silva Santos Romano.

Fonte:Apostila  Filosofis da Ciência, Fase 04, semana 06, Professores: Claudia Murta e Mauricio fernandes/Sead-UFES.


Galileo Galilei.
Galileo Galilei foi um físico italiano, foi considerado seguidor e fisicalista das tradições de Demócrito em relação ao fundamento do mundo de fora e alem de se introduzir nas experiências sensoriais influenciado por alguns pontos de concepção do platonismo de realidade verdadeira do mundo, estabeleceu uma distinção entre o que podia ser considerado como absoluto, objetivo, imutável e matemático por motivo de contrariedade ao que poderia ser considerado relativo, subjetivo, variável e sensorial.
Foi o físico que sustentou as qualidades primarias e secundarias dos objetos do mundo físico, onde as qualidades primarias poderiam ser consideradas como correspondente ao campo da ciência e as qualidades secundarias podiam ser consideradas com correspondentes aos campos das opiniões e experiências dos sentidos.
As qualidades primarias tem por natureza possuem propriedades de uma natureza que pode ser descrita matematicamente, desta forma podem ser declaradas reais e independentes sobre todas as experiências e distinções humanas.
as qualidades secundarias em relação ao conhecimento da realidade dos objetos físicos no mundo, se concebe pelo fato que todas as qualidades secundarias são denominadas pelos nossos sentidos e experiências sensoriais, introduzidas em nossa mente, porem somente na nossa mente. Elas são adjetivos que denominam algumas sensações, que não se faz presente no mundo dos objetos físicos e sim em nossa mente, um exemplo é a denominação de uma cor, nossa mente é capaz de distinguir uma cor de outra, porem as cores são noções introduzidas em nossas mentes, que de fato não existe fisicamente, pois elas sempre estarão sobre outro corpo, do qual não é o seu próprio.
Desta forma Galileo Galilei entende que o conhecimento verdadeiro da realidade tende-se a afastar da condição dos sentidos de que os objetos sensoriais não são reais e desta forma ele faz a distinção entre a primaria e a secundaria.
A realidade não se dá somente pelo conhecimento da mente, a realidade deve também ter conceito de um mundo externo e para conseguirmos compreender como vamos ter a concepção de verdade real. Precisamos ter em nossa mente daquilo que realmente se é, e não simplesmente pelo nosso sentido de aparência.
Por: Alessandra Rodrigues Silva

Fonte:Apostila  Filosofis da Ciência, Fase 04, semana 06, Professores: Claudia Murta e Mauricio fernandes/Sead-UFES.

Erwin Schroedinger - Ecos da Ciência Clássica.
Com base na ciência clássica podemos observar que temos dentro da ciência clássica os paradigmas neoclássicos que em alguns casos temos o fenomenalismo que nos mostra a questão, de que hoje em dia a ciência já não e mais clássica, pelo fato de nos mostra uma mudança metamorfose, ou seja, uma mudança nas gerações com uma riqueza muito grande de diversidade, ou seja, onde tudo se identificava igual hoje em dia já não é mais assim há variadas mudanças. A questão da metamorfose se descreve pelo fato de que temos que ter em mente que a ciência clássica os seus objetos se transformaram e que os fenômenos já não prende a atenção do público como prendiam nos tempos anteriores. Antes a ciência clássica considerava a natureza uma máquina que lançava as leis, hoje em dia com as mudanças já não se tem essa consideração pelo contrário hoje em dia a ciência clássica tenta entender as mudanças que ouve as diversidades que há no mundo.
Por: Marcela Saluci

Fonte:Apostila  Filosofis da Ciência, Fase 04, semana 06, Professores: Claudia Murta e Mauricio fernandes/Sead-UFES.

Por: Joice Janaina.

NATUREZA E QUALIDADE OU PROPRIEDADES SECUNDÁRIAS
 Vemos que as propriedades secundárias se encontram em toda a natureza. Whitehead compreende a natureza como existência física. Se analisarmos de fato ela é. Afinal para chegar a nos proporcionar experiência precisamos Esta percepção do mundo físico é que despertará nossos sentidos para a experiência. Fazendo-nos interagir com as propriedades da natureza. A experiência humana em si já é propriedade da natureza, veja, está em nossos sentidos buscar a experiência daquele ou deste assunto. É “natural” do ser humano buscar compreender aquilo que sente, ou melhor, que desperta seus sentidos. Mesmo que percebamos ou compreendamos através da experiência, todo objeto por nós percebido pertence a algo neste mundo. Não está isento do mesmo. Faz parte dele. Podemos perceber as coisas no mundo, porque nossa mente faz parte, corrobora com as coisas existênciais neste mundo. Tudo segue num contínuo fluxo constante. Um fluxo de experiências, particular a cada um. Diferente para cada um. Rico em diversidade com tudo aquilo que o mundo tem a oferecer. Assim, não é a experiência que conta, mas a causa da experiência, a causa da percepção, pois sem a causa não haverá percepção e muito menos experiência. Acredito que Whitehead era contra a separação do mundo físico, com o mundo de nossa percepção. Dividir a realidade nos afasta da mesma. Vejo que não é a experiência que conta, mas sim o que ela pode nos proporcionar. A experiência e os processos físicos não devem ser separados, mas tonar-se mesclado um com o outro. Um faz parte do outro. Um não pode seguir sem o outro. A natureza tem seu lugar. Cada coisa na natureza tem seu lugar. Este deve ser mantido. Tudo que a natureza pode oferecer tem seu sentido. E nos leva a ter relação com a mesma. Essa grande gama de diversidade que a natureza tem a oferecer é que tornará as experiências únicas. São tantas coisas a nos oferecer que ultrapassa até mesmo nossos sentidos. Mas ao mesmo tempo toda experiência é possível perceber com nossos sentidos tudo a nossa volta. para alcançar tudo aquilo que nos é oferecido.

IRREDUTIBILIDADE E REALIDADE DA APARÊNCIA NA EXPERIÊNCIA CONSCIENTE

O materialismo nos diz que não existe outra realidade que não seja a realidade física deste mundo. Já a nossa consciência nos remete que a consciência esta isenta de toda e qualquer explicação. Afinal nem sempre a consciência pode ser explica. Já a realidade física é algo que pode ser explicado. Mas Searle nos diz que a consciência ou a experiência consciente não podem estar no quando da nossa vida científica do mundo. Então desse modo, Searle acredita que a vida científica não pode compartilhar com a cosnciência. Essas não podem ser partilhadas, não podem compartilhar os mesmos critérios de avaliação. A experiência seria eliminada a partir do momento que entedessemos todos os ambitos e critérios que ela pertence depois de ter sido analisada cientificamente. Ora mas a consciência faz parte de nosso ser, faz parte de nós e de nosso comportamento. Mas Searle não nos deixa abandonar esses critérios de avaliação. Devemos assim aceitar e jamais abandonar a consciência que é uma característica puramente humana. Mas todo ser pode aprender com a experiência, toda natureza é assim. Mesmo os animais que agem por instintos podem aprender coisas novas se submetidos em alguma situação a algum tipo de experiência. Sensações como dor, fome, são todas comandadas pelo nosso cérebro, pelo nosso consciente, mesmo nos animais isto lhes proporcionar o necessário para aprenderem com a experiência. Nos sabemos por exemplo o que é dor. Todos em algum momento já sentimos.
Está dor pode se dividir em dor física ou emocional. Quando encontramos algo que causa a dor aprendemos com a experiência a evitá-lo. Em nossa mente só poderemos dizer o que é real ou não apenas depois de viver a experiência. Não posso por exemplo dizer qual é a dor de um tiro se eu nunca a sofri. São experiências diferentes para cada um. Que são aprendidas depois que se passou por elas. Isso vale para aquilo que pode ser nos dito. Uma pessoa pode descrever um determinado local, dizer o quanto é bonito por exemplo. Mas só podermos dizer realmente se este local é tão belo quanto nos descreverão ser lá formos. A experiência subjetiva ou consciente é que nos dará a realidade que vivemos, determinando aquilo que a experiência subjetiva ou consciente possa nos encaminhar em nossa visão científica do mundo.


Por: Wemerson Antonio Pacheco Lugão Fraga.

Fonte:Apostila  Filosofis da Ciência, Fase 04, semana 06, Professores: Claudia Murta e Mauricio fernandes/Sead-UFES.

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