EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO E CIENTÍFICO

PODEM AS MAQUINAS PENSAR?

Há uma questão filosófica que já se tornou clássica em meio acadêmico e para os entusiastas de tecnologia e ficção cientifica, do qual engloba uma diversidade de áreas como as ciências da computação, a inteligência artificial, a psicologia e as ciências cognitivas, das quais giram em torno da seguinte pergunta, podem as maquinas pensarem? Embora já tenham sido realizados vários estudos e na analise filosófica que muitos utilizam para dar uma solução para este dilema.
Embora haja varias respostas diferentes á possibilidade das maquinas pensarem, dois argumentos já são considerados tradicionais nesse debate: o primeiro baseado no teste de Turing, onde afirma de certa medida que é possível sim as maquinas pensarem, já de outro lado oposto ao argumento de Turing encontra-se uma tese estabelecida pelo filosofo John Searle, conhecida como o quarto chinês.

Podemos entender que as máquinas não são capazes de pensar e sim são monitorada ou programada a fazer tais coisas.
A máquina de Turing podemos ver que ele vem nos mostrar que cada máquina é programada a funcionar de um Jeito,  como por exemplo a calculadora e algo singular por fazer apenas cálculos,  já o computador é universal por fazer tudo que precisamos de pesquisas. 
Então não podemos dizer que a máquina pensa e sim que estar programada a fazer determinada coisa. 

A MÁQUINA DE TURING
Observações acerca das características de uma máquina de Turing. Esse mesmo considera as faculdades mentais como máquina, pensar, memorizar, calcular,etc, cada uma faculdade é uma máquina por acontecerem através de linguagem interna ,privada e a linguagem formal da lógica. Assim Turing considerou uma “máquina singular” e uma ‘máquina universal”. Com o intuito de considerar uma máquina com propósito especial,operando embasada em quaisquer série de instruções como “máquina singular” e uma máquina com propósito geral, com qualidade de reproduzir a capacidade, a interpretação de uma máquina singular ,através de um conjunto de símbolos que altere o funcionamento da máquina imitada. A “máquina universal” é uma máquina simples que surpreende por conter em si uma hiper  potência, o que difere a máquina de Turing do computador é tão somente o design. Equiparando mente e máquina , os filósofos dessa época ficavam jubilosos com a hipótese de que a mente se equiparava à máquina , que poderia ser essa um recurso computacional. De acordo com Turing em sua teoria de computabilidade ,o pensamento seria computacional e modelizável .
O funcionalismo – analisa o comportamento e os fenômenos mentais e suas funções . Tenciona suprimir deficiências e tendências eliminativas, de acordo com o contexto tem restrições à “complexidade do reducionismo no ato de estudar a mente por base nos estados físico-químico do cérebro”. Considera a mente como modelo da faculdade de modelizar,instaurando a dúvida de que se a máquina de Turing é modelo de mente ou se é a própria.
A teoria funcionalista tem base no behavorismo.


A Teoria do Quarto Chinês (Chinese Room, no original) teve origem em 1980, pelo filósofo norte-americano John Searle, num artigo intitulado “Minds, Brains and Programs”,  colocando em destaque a causa a teoria computacional da mente e o projeto da Inteligência Artificial Forte.
John Searle afirma categoricamente  que qualquer computador,por melhor programado que seja, não poderá atingir  nunca, cognitivos genuínos; neste sentido, o autor é defensor da tese da Inteligência Artificial Fraca, ou Conexionismo.
A experiência enunciada por este autor parte do pressuposto que um programa pode ser utilizado para exercer as funções para as quais está preparado, quando requisitado, sem dispor, no entanto, de compreensão das atividades em curso.
Comprovando sua teoria, Searle criou um quadro hipotético, definindo todo um processo que explica como e porque é que uma máquina ou computador podem agir de forma a simular inteligência, sem que de facto a possuam.
John Searle propõe então um quadro em que um indivíduo se encontra fechado num quarto, com apenas uma abertura. Consideremos que este indivíduo fala unicamente português, não compreendendo uma palavra ou símbolo em chinês. À sua disposição tem apenas uma caixa, com símbolos em chinês e um livro com regras, onde estão explicitados que símbolos devem ser enviados como resposta quando outro símbolo é recebido (por exemplo, se pela abertura for recebido um papel com um quadrado impresso, consultando o livro é possível chegar à conclusão que como resposta adequada deve ser enviada uma folha com um círculo). Está assim estabelecida uma metáfora, em que o ser humano é o computador, o livro de regras o programa, e as folhas de papel dispositivos de armazenamento.
Deste modo podemos supor que são enviadas sucessivas folhas de papel com perguntas em chinês; recorrendo ao material que tem à disposição, o indivíduo que se encontra dentro do quarto será perfeitamente capaz de enviar as respostas corretas, também em chinês, sem no entanto compreender aquilo que está a fazer, sem conhecer a língua. Quem estiver de fora, a receber as respostas, julgará que quem as gerou é um ser “inteligente”, que compreende chinês, o que não acontece.
Diante da temática exposta podemos  concluir que um programa informático não dispõe de qualquer forma de inteligência, pois não possui capacidades cognitivas; apenas gera as respostas adequadas, mediante programação prévia, não existindo necessariamente compreensão.


O Jogo da Imitação de Turing
Turing escreveu um artigo, no ano de 1950, um artigo chamado :Máquinas e Inteligência, o escrito se inicia logo com uma pergunta: Será que as máquinas podem pensar? É coerente que as respostas podem ser  fundada nas formas de que foram compreendidas por nós e tanto por máquina e por pensar, o meio de pensar por si só é de difícil explicação e complicado.Podemos então verificar o comportamento de um colega,podemos fazer uma determinada dedução que ela pensa, então relacionado a essa idéia central é que Turing  indica usar o jogo da imitação, que hoje é conhecido como Teste de Turing,apoiado nessa pergunta, o jogo segue a seguinte modo:com três pessoas,um homem,uma mulher e um terceiro que é conhecido como interrogador, o interrogador fica dentro de um quarto separado dos outros dois,não tendo a  pequena idéia de quem são eles,e o interrogador também faz perguntas para um e outro e o  objetivo é discernir qual dos dois é o homem e qual é a mulher, através de perguntas que são respondidas por meio de texto,as pessoas que estão sendo interrogadas podem falar a verdade(mulher),é permitido ao homem que minta,ou  dar uma resposta incerta para tentar enganar o interrogador, dificultando a capacidade de decidir quem é quem.
Imagina se nos trocarmos um dos interrogadores por uma máquina (computador) será que seria possível que um interrogador não vai conseguir identificar quem é a pessoa e quem é a máquina. Mas o jogo da imitação apresentada por Turing, a questão inicial que Turing exibi: as máquinas podem pensar é substituída pelo jogo da imitação, então o que ocorre quando uma máquina (computador)  toma o lugar de um dos  participantes de um interrogador do jogo , será que esse interrogar vai errar tantas vezes,ou quanto ele erraria ao jogar com dois humanos.


IA FORTE E A IA FRACA









Temos duas linhas de pensamento em relação a IA que são a Inteligência Artificial Forte e Inteligência Artificial Fraca.  Na inteligência artificial forte ela acaba por se tornar  autoconsciente, máquinas autoconscientes, mas neste caso acaba-se por abordar vários temas bastante contraditórios, afinal para ser autoconsciente é preciso ter consciência, é preciso estar ligado a preceitos éticos e morais, seguindo este raciocínio será que é possível uma máquina ter estes tipos de sentimentos, estes tipos de raciocínios, sendo que na verdade estaria apenas seguindo uma programação cognitiva. Mas nesta linha de raciocínio acredita-se que as máquinas teriam consciências, e agiriam por vontade própria, criando e sendo sabedoras do que são capazes, sendo até mesmo capaz de manifestar emoções. As máquinas neste caso elas teriam seu próprio raciocínio, e não algo apenas implantado pelo seu criador. Afirma-se que elas podem pensar e não apenas simular o pensamento. Elas aprendem e adquirem o conhecimento assim como os homens.


Em outra linha teremos a Inteligência Artificial Fraca, que segue um pensamento contrário ao da Inteligência Artificial Forte, neste caso é justamente o inverso, as máquinas, os softwares são inteligentes, mas não são capazes de raciocinar por si próprios, tudo é programado, tudo tem um cálculo próprio e específico já implantado no sistema para que este possa responder de modo conciso as questões que lhe são oferecidas. Elas assim apenas simulam um comportamento, apenas agem como se fossem inteligentes.
           

           



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